Executivo da Oracle estima que mais de 50% das empresas adotem tecnologia blockchain
Executivo da Oracle estima que mais de 50% das empresas adotem tecnologia blockchain
Frank Xiong, vice-presidente de desenvolvimento de produtos blockchain da empresa de software Oracle, estimou que mais de 50% das empresas começarão a usar a tecnologia blockchain nos próximos três anos. Isto foi relatado pela agência Forbes em um artigo publicado na terça-feira, 9 de abril.
Xiong participou da Cúpula CIO da Forbes em Half Moon Bay, Califórnia, realizada na segunda-feira, 8 de abril, na qual comentou o seguinte:
"Minha projeção é que entre 50% e 60% das empresas usarão blockchain nos próximos anos."
Ele acrescentou que as pessoas superaram seu ceticismo sobre a tecnologia blockchain e são muito mais realistas sobre suas contribuições para vários modelos de negócios:
"Nós superamos o estágio em que blockchain pode curar tudo, então as pessoas estão se tornando mais realistas sobre o que é bom para o seu modelo de negócio."
O comentário foi apoiado por outros executivos presentes no painel, incluindo Ted Kim, vice-presidente de blockchain da Samsung SDS. Esta é uma extensão da bem conhecida empresa sul-coreana que fornece serviços de tecnologia da informação. Estes incluem projetos piloto para rastrear remessas da Coréia para a Europa através da tecnologia blockchain.
Kim espera que pelo menos 20% das empresas usem essa tecnologia nos próximos três anos. Para isso, ele acrescentou que:
"No final das contas, o blockchain torna a colaboração em várias partes mais eficiente, seja com um consórcio para rastrear dados sobre cadeias de suprimentos falsificados ou quanto estoque ele precisa para criar uma previsão melhor".
Como destacamos no início, a Oracle é uma empresa dedicada ao design de software de negócios que atualmente conta com mais de 100 clientes que fazem uso de sua cadeia de blocos. Suas aplicações variam, e vai desde o rastreamento da origem de certos artigos até se certificar de que eles realmente vêm de um determinado lugar, e até mesmo para garantir que um fabricante não esteja comprando minerais associados a conflitos de guerra.
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